terça-feira, agosto 16, 2011

Autoestima começa cedo!



Razão e emoção, os fundamentos da autoestima

   Sugere-se recordar sobre o principal significado da autoestima. É a confiança na eficiência da nossa mente, em nossa capacidade de aprender, de fazer escolhas e tomar decisões apropriadas e lidar com mudanças.
   Acredita-se na existência de duas mentes. Uma que se emociona, sente, comove, adapta. Outra que compreende, analisa, pondera, reflete.
   O psicólogo Goleman (1995) após intensa pesquisa científica, afirmou que se é impulsionado pela emoção, cujo controle é essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo.
    A emoção está para a razão assim como o prazer está para o aprendizado.
  A autoestima é a ferramenta que movimenta os estímulos para gerar bons resultados.
     A autoestima exige assertividade.

A construção da afetividade  à  autoestima segundo Henri Wallon

        O modelo de análise ao pensar o desenvolvimento humano, foi desenvolvido por Wallon (1981) que estudou-o a partir da ênfase dada ao desenvolvimento psíquico da criança Wallon (1981) realiza um estudo que é centrado na criança contextualizada, onde o ritmo no qual se sucedem as etapas do desenvolvimento é descontínuo.
       Wallon (1981) propõe a psicogênese da pessoa completa, ou seja, o estudo integrado do desenvolvimento considera o sujeito como “geneticamente social” segundo ele é preciso  estudar a criança contextualizada  observando os aspectos: afetivo, motor e cognitivo.

              Apresenta as fases de desenvolvimento psíquico da criança:
                                                       
-Personalista: inicia no primeiro ano de vida pela interação com os objetos e seu próprio corpo e no terceiro ano de vida inicia o conflito eu-outro, 
onde se opõe a tudo que julga diferente e que venha do outro.
-Socialização:compreende o período dos seis aos sete anos, onde a educação se torna obrigatória. Não pertence mais unicamente ao grupo familiar. Começa a fazer parte  de grupos diferentes.

No caso da criança, no qual entre ela e o objeto a conhecer existe um mediador, geralmente na pessoa de um adulto que ensina, a calidez da veiculação afetiva entre eles catalisa poderosamente a reação que resulta na apreensão do objeto pelo sujeito (DANTAS, 1990).

         Percebe-se  que é fundamental lembrar da disciplina como necessária para se evitar as futuras perturbações de caráter, mas que tem, na sala de aula, um espaço adequado para ser trabalhada.
     É equivocado pensar em um padrão de postura que garanta toda atenção em qualquer atividade, pois, muitas vezes, é a variação na posição do corpo que propicia melhor e maior atenção na atividade que a criança está realizando. Percebe-se que, ao longo do desenvolvimento da criança, que uma série de fatores contribuem para sua formação enquanto ser social.

        ...Refletindo...

v   Acredita-se que a maioria dos professores quer dar sua contribuição  positiva às mentes confiadas a seus cuidados.

v   Se às vezes prejudicam, não têm intenção de fazê-lo.

v   As crianças observam seus professores em parte para aprender o comportamento adulto apropriado.

v   Considera-se que a aprendizagem ocorre com o que  é vivido.

v   Para estimar-se é preciso que se tenha sido aceito, querido e valorizado. 

v   A autoestima é algo que pode ser aprendido.

     Recomenda-se não como um receituário, mas como um roteiro de sugestões, para compreender  que a criança  sente-se amada quando:
    -Precisa de consolo e encontra braços abertos: mãos que lhe acariciam o joelho ferido ou enxugam suas lágrimas, quando está triste ou de mau humor;
          -Ouve uma história aconchegada no colo, recebendo carícias;
          -O tom de voz lhe é agradável e suave, produzindo-lhe um ambiente sereno e sem tensão. As frases ditas (“-Gosto de você!” “-Amo você”) talvez lhe sejam a melhor coisa;
          -Não é comparada a outra, mas se aceita como é (Quando preciso, diga-lhe que não aprova ou não gosta de certas coisas que ela faz, mas deixe claro que gosta sempre dela);
          -A criança observa o seu modelo, por isso procure sorrir sempre e cuidar do seu modo de agir diante dela
          -Procure ser justo;
          -Saiba dizer não, os limites devem ser colocados desde cedo;
         -Ofereça-lhe segurança e não lhe negue a mão. Que ela assim não tenha medo, face às novas experiências que lhe são propostas. Quanto mais coisas ela realiza, mais segura se sente.
         -Se necessário, não tema incentivá-la a brincar com outras crianças, fazendo com que se relacione com pessoas diferentes. E a frente destas, que nunca se sinta envergonhada, nem ridicularizada.


                  Texto de Rosangela L. Scheuer - 2001

Um comentário:

  1. parabéns pelo texto. É muito bom. bjs e obrigada por seguir meus blogs. Sucesso sempre

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e dar à luz a imaginação

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